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Julho será o mês mais frio? Confira a previsão para todas as regiões do Brasil.

Publicada por Thalyta Araújo em 27/06/2022
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Julho será o mês mais frio? Confira a previsão para todas as regiões do Brasil

A chuva tende a diminuir em julho 2022 em boa parte da região Sul e Norte, como na faixa do oeste e sul. No Sudeste, Centro-Oeste e interior do Nordeste tem baixos índices pluviométricos ao longo de julho.

A expectativa é que tenha um aumento acima da média de chuva entre São Paulo e Minas Gerais e Espírito Santo (contudo, as médias ainda serão baixas). Na região Norte (faixa norte do estado) e Região Nordeste (faixa leste do estado), ainda há previsão de muita chuva.

Nas áreas de divisa com o Uruguai e Santa Catarina (leste e nordeste) e no Paraná (leste), as frentes frias, a umidade que vem do mar e as novas áreas de instabilidade deverá contribuir para chuvas acima da média nessas localidades.

Em julho as massas de ar frio avançam no decorrer deste mês e as temperaturas no Sul, Sudeste e parte do Centro-Oeste, e eventualmente no sul do Norte, essas regiões devem ter o mês mais frio em relação á média, com destaques para dois eventos de ondas de frio, mais fortes na segunda quinzena de julho. Nas demais regiões, a temperatura fica dentro a cima da média.



                                                      Figura 1: Anomalia Precipitação Mensal para julho – Fonte: Climatempo


                              Figura 2: Climatologia de chuva do Brasil em julho entre 1991–2020 – Fonte: INMET/Climatempo


Previsão detalhada por Regiões para o mês de julho de 2022

Previsão do tempo para Região Sul

As frentes frias passam de forma litorânea pela Região Sul do país. No interior da região os eventos de chuva tendem a diminuir, ficando abaixo da média, na sua grande maioria. Com exceção das áreas do leste e nordeste de Santa Catarina, Paraná (leste) e das áreas do Rio Grande do Sul que fazem divisa com o Uruguai.

Nas faixas sul e leste do Rio Grande do Sul e em Santa Catarina (sudeste), as chuvas conseguem se concentrar nas quinzenas do mês, entretanto, com maior quantidade de volume na primeira quinzena do mês, já em boa parte desses dois estados e no Paraná, a precipitação se concentra mais na segunda quinzena de julho. No interior desses três estados, há risco de maior escassez de chuva, decorrente aos períodos firme.

As massas de ar frio serão mais intensas, mantendo a temperatura baixa por longos períodos. Atenção a segunda quinzena do mês de julho, pois a previsão de ondas de frio fortes. A previsão é de duas quedas de temperaturas já prevista, uma, na segunda quinzena de julho e outra entre no finalzinho de julho e principalmente no começo do mês de agosto.

Veja também: INVERNO: Vai ter neve na Região Sul do Brasil? 

 
Previsão do tempo para região Sudeste

As frentes frias passam de forma oceânica pela Região, por isso, há risco de chuva forte no litoral de São Paulo, onde o acumulado deve ficar pouco acima da média.

No inteiro da região a expectativa é de tempo firme, com quase nenhum episódio de chuva, como se espera para este período. Contudo, as precipitações se concentram na segunda quinzena do mês, com chuvas passando um pouco acima da média entre o estado São Paulo, Minas Gerais (triângulo mineiro) e Espírito Santo (norte). Porém, vale ressaltar que as chuvas são baixas neste período, e os acúmulos são baixos nessas áreas.

A temperatura segue baixa em boa parte do mês, decorrente a frequência incursão de massas de ar frio. Com destaque para condições de duas ondas de frio mais fortes na segunda quinzena de julho.

Confira a notícia: Inverno na Região Sudeste do Brasil

 
Previsão do tempo para região Centro-Oeste

A previsão é pouca chuva em julho, apenas no Mato Grosso (sul), uma frente fria deve provocar chuva moderadamente, mas o acumulado deve ficar abaixo da média. As massas de ar frio serão intensas, com temperaturas variando significativamente ao longo das semanas e entrando principalmente no Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás (sul). Destaques para as ondas de frio fortes na segunda quinzena de julho.

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Previsão do tempo para região Norte

A chuva tende de ser volumosa, com acumulados acima da média na faixa norte da região. No Amazonas (centro-sul e oeste) e no Acre a chuva diminui rapidamente intensidade, com acumulado mensal ficando abaixo da média. A entrada de massas de ar frio pode provocar friagens ao longo do mês no Sul da Região (com destaque maior para segunda quinzena de julho), onde a tendência é de temperaturas um pouco abaixo da média.

Chuva volumosa, temperaturas altas e tempo seco para a Região Norte

Previsão do tempo para região Nordeste

A Zona de Convergência Intertropical começa a se deslocar para o norte e a chuva diminui na costa norte do Nordeste. Contudo, na costa leste a chuva seguirá persistente, e o total pluviométrico deve ficar acima da média, principalmente entre Alagoas e o Rio Grande do Norte, por conta da umidade constante que vem do mar e mais as condições das Ondas de Leste, que devem se formar ao longo do mês. Na Bahia (litoral), as precipitações acima da média são por conta da umidade que vem do mar e mais passagens de frentes frias. A temperatura segue alta em toda região, acima da média, inclusive no interior.

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Temperatura do Oceano Pacífico e a influência no tempo no país

O Pacífico equatorial segue com águas mais frias que a média histórica neste mês de julho, caracterizando um evento de La Niña, que deve continuar atuando nos próximos meses e enfraquecerá só no início de 2023.



                                                    Figura 2: Previsão probabilística da Universidade de Colúmbia – Fonte: IRI/Climatempo

E decorrente as formações de bloqueios atmosféricos e gradientes de temperaturas mais favoráveis no oceano Atlântico nos últimos meses, foram registrados chuva forte sobre a Região Sul desde março, mesmo com a atuação da La Niña.

Por meio desse gradiente de temperatura, contribuiu para formação de frentes frias mais frequentes sobre o Sul do país. Com a parte mais fria na altura do norte da Argentina e a mais quente entre o Paraná e o Sudeste do país, ou seja, a corrente das Correntes Malvinas chegou a aumentar as águas mais frias na altura do norte da América do Sul, e de temperatura. Além da faixa leste equatorial do Oceano Pacifico ter esquentado e contribuído na circulação dos ventos em altitude, e na mudança das chuvas.

A Oscilação da Antártica (AAO) no final do outono de 2022 chegou a ficar negativo, o que justifica em parte, também as precipitações acima da média em parte do Sul do país.

A Oscilação da Antártica (AAO) ou Modo Anular Sul (SAM) estava recentemente na fase negativa, levando ao enfraquecimento do Vórtices Estratosféricos Polar e dos ventos de oeste. E pode ser observado por correntes com muitas curvas em torno do Hemisfério Sul, dando extratropicais se desenvolvam em latitudes mais baixas (próximos do Brasil, por exemplo). Nessa fase negativa, leva há mais chuva na metade sul do país.

Outro fator, é o oceano Pacífico que está frio (na La Niña) quando associado a AAO, na sua fase negativa, há mais registro também de bloqueios atmosféricos no país, se comparadas com a fase positiva.

Conforme a previsão probabilística da Universidade de Colúmbia, a chuva forte prosseguirá entre junho e agosto, porém mais ao sul e leste do Rio Grande do Sul. A chuva fica mais baixa ao norte de Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul.

E além da atuação da La Ninã, o gradiente de temperatura da faixa sudoeste do  Oceano Atlântico ficará mais atuante, impedindo as formações de frentes frias persistentes. 

Fique atento as atualizações no decorrer do mê de julho de 2022. Com informações da Climatempo. 

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