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Influência da La Niña no inverno de 2022

Publicada por Thalyta Araújo em 28/06/2022
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Influência da La Niña no inverno de 2022

O fenômeno La Niña ainda será persistente durante todo o inverno de 2022, com fraca a moderada intensidade.

Este fenômeno é caracterizado pela situação de temperatura abaixo do normal entre a porção do centro e leste do oceano Pacífico Equatorial, ao largo da costa do Peru e do Equador.

Quais os impactos trazem esse fenômeno para o inverno 2022?

- Redução do volume e da frequência de chuva na Região Sul do país;

- Aumento da chuva no extremo norte do país, afetando o nível dos rios na bacia amazônica;

- Aumenta a frequência da passagem das frentes fria pelo centro-sul do país, mas boa parte das frentes frias são oceânicas e poucas conseguem gerar um impacto relevante no interior do país.

Ondas de frios

No decorrer do inverno de 2022, muitas frentes frias devem avançar peal costa do sul e sudeste do Brasil. Algumas poderão chegar até mesmo no litoral do leste do Nordeste. Mas apenas algumas frentes frias serão responsáveis pela massa de ar frio de origem polar, fortes e duradouras, caracterizadas como ondas de frio.

Durante o inverno algumas frentes frias ainda devem alcançar o Nordeste, principalmente o litoral da Bahia, Sergipe e até Alagoas. Isso acontece devido o avanço dessas frentes frias acontecerem pelo mar.

Para o mês de julho a previsão é de pouca chuva para a região Nordeste, com tempo mais seco e com o afastamento da ZCIT que segue para o Norte do Brasil. Com exceção do norte do Maranhão onde pode ter volumes de chuva acima da média para o mês.

A expectativa é que a onda de frio passe pelo país na virada entre os meses de junho e julho. Outras duas ondas de frio devem avançar sobre o país ao logo do mês de julho, sendo a primeira no início e a segunda no final do mês.

Para o mês de agosto, ainda a previsão de uma massa de ar frio de origem polar com forte intensidade, suficiente para provocar condições para geada na Região Sul e até em áreas do Sudeste.

As ondas de lestes e as frentes frias ainda serão presentes no mês de julho, contribuindo para áreas de instabilidades na faixa leste do Nordeste, com chuva volumosa que podem trazer transtornos em algumas localidades.  

Em agosto as frentes frias devem impactar um desvio positivo de chuva para o sul da Bahia e podem ter acúmulos acima da média. Para setembro o destaque será a rápida elevação de temperatura com previsão de onda de calor na segunda quinzena do mês.

Temperatura do Oceano Pacífico e a influência no tempo no país

O Pacífico equatorial segue com águas mais frias que a média histórica neste mês de julho, caracterizando um evento de La Niña, que deve continuar atuando nos próximos meses e enfraquecerá só no início de 2023.



                                    Figura 2: Previsão probabilística da Universidade de Colúmbia – Fonte: IRI/Climatempo

E decorrente as formações de bloqueios atmosféricos e gradientes de temperaturas mais favoráveis no oceano Atlântico nos últimos meses, foram registrados chuva forte sobre a Região Sul desde março, mesmo com a atuação da La Niña.

Por meio desse gradiente de temperatura, contribuiu para formação de frentes frias mais frequentes sobre o Sul do país. Com a parte mais fria na altura do norte da Argentina e a mais quente entre o Paraná e o Sudeste do país, ou seja, a corrente das Correntes Malvinas chegou a aumentar as águas mais frias na altura do norte da América do Sul, e de temperatura. Além da faixa leste equatorial do Oceano Pacifico ter esquentado e contribuído na circulação dos ventos em altitude, e na mudança das chuvas.

A Oscilação da Antártica (AAO) no final do outono de 2022 chegou a ficar negativo, o que justifica em parte, também as precipitações acima da média em parte do Sul do país.

A Oscilação da Antártica (AAO) ou Modo Anular Sul (SAM) estava recentemente na fase negativa, levando ao enfraquecimento do Vórtices Estratosféricos Polar e dos ventos de oeste. E pode ser observado por correntes com muitas curvas em torno do Hemisfério Sul, dando extratropicais se desenvolvam em latitudes mais baixas (próximos do Brasil, por exemplo). Nessa fase negativa, leva há mais chuva na metade sul do país.

Outro fator, é o oceano Pacífico que está frio (na La Niña) quando associado a AAO, na sua fase negativa, há mais registro também de bloqueios atmosféricos no país, se comparadas com a fase positiva.

Conforme a previsão probabilística da Universidade de Colúmbia, a chuva forte prosseguirá entre junho e agosto, porém mais ao sul e leste do Rio Grande do Sul. A chuva fica mais baixa ao norte de Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul.

E além da atuação da La Ninã, o gradiente de temperatura da faixa sudoeste do  Oceano Atlântico ficará mais atuante, impedindo as formações de frentes frias persistentes. 

Fique atento as atualizações nas próximas semanas. Com informações da Climatempo.

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