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O inverno se despede com temporais em grande parte do Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Nesta quinta-feira (22), a formação de um ciclone extratropical próximo à costa do Rio Grande do Sul, que irá favorecer a ocorrência de fortes rajadas de vento, principalmente sobre o litoral, nas áreas de serra e no centro-sul do Rio Grande do Sul, variam entre 80 a 100 km/h.
A primavera é uma estação de transição do inverno, onde o clima seco predomina boa parte do país, com episódios de frio, e já prepara para o verão, quente e úmido, em quase todo o país.
Há previsão de chuva forte no litoral do Rio Grande do Sul ao longo da quinta-feira (22) e a chuva também se estende para os estados de Santa Catarina e Paraná, porém, com menor intensidade. Na sexta-feira (23), o risco permanece alto para a ocorrência de fortes rajadas de vento, variando entre 80 e 100 km/h, nas regiões mais próximas ao litoral.
Essas áreas de instabilidades também provocam chuva forte no Sudeste, com alto risco de temporais e rajadas de vento que ultrapassam os 60 km/h, em São Paulo, Minas Gerais (sul e oeste) e Rio de Janeiro. Na sexta-feira (23), há previsão de chuva intensa durante a madrugada e manhã no Rio de Janeiro.
Ao longo do dia, a chuva se desloca em direção ao estado do Espírito Santo, as rajadas de vento irão variar entre 40 e 60 km/h, em especial, nas regiões mais próximas ao litoral.
Já no Centro-Oeste do país, chuva mais intensa ainda se concentra em Mato Grosso do Sul e em Goiás, mantendo condições para temporais com raios e ventos fortes na Região ao longo da quinta-feira (22). Na sexta-feira (23), a chuva se espalha mais sobre Goiás e Mato Grosso, podendo acontecer a qualquer hora dia.
Gradualmente, a frente fria que atua na costa do Sudeste, avança em direção ao sul da Bahia e aumenta as condições para rajadas de vento irão variar entre 40 e 60 km/h ao longo do dia.
Impactos no setor de energia
Decorrente aos altos acumulados de chuva e ventos intensos, pode provocar diversos transtornos para as distribuidoras de energia elétrica, ocasionado o aumento do número de ocorrência e consequentemente, da interrupção de energia para a população.
No caso das transmissoras, as rajadas de ventos muito intensas podem ocasionar a queda de torres ou ainda o desligamento da linha em função do impacto nos próprios cabos. Com informações da Climatempo.
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