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Neve, geada, frio intenso, temporais, mar agitado e ciclone extratropical, foram os destaques do mês de agosto

Publicada por Thalyta Araújo em 01/09/2022
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O mês de agosto de 2022, foi marcado por neve, geada, recordes de temperaturas mínima e máxima, chuva, frio intenso e tempo seco.

O centro-sul do Brasil naturalmente sentiu mais as ondas de frio, diferente ao mês de julho, quando boa parte do país registrou temperaturas altas, acima da média normal, decorrente ao bloqueio atmosférico, agosto, teve quatro frentes frias intensas, que trouxeram ondas de frio para todo o país.

O bloqueio perdeu força e o ar polar conseguiu avançar pelos estados do Sul, Sudeste, Centro-Oeste, alcançando até mesmo algumas áreas da Região Norte, que registraram fenômenos da friagem.

Com o avanço de várias frentes frias durante todo o mês, fez com que o tempo mudasse no interior do país, contribuindo para volumes de chuva significativo em alguns estados. A chuva de agosto de 2022, superou a média climatalógica na fronteira com o Uruguai, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

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Na Região Nordeste, a chuva também superou a média na Bahia (norte), Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Ceará, Piauí (norte) e Maranhão (norte). As fortes frentes frias intensificaram o vento úmido do mar, estimulando a formação de mais nuvens de chuva no leste nordestino.

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No Norte do país, os estados que superaram a média de chuva para agosto foram Roraima, Amazonas (norte), Pará e Rondônia. 

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Nas demais áreas, como o interior do estado do Rio Grande do Sul e os outros estados, a chuva não atingiu a média esperada. A movimentação das frentes frias também contribuiu para ocorrência de ressacas e vento de moderada a forte intensidade.

Ciclone extratropical

No início do mês, um ciclone extratropical foi destaque, decorrente as rajadas de vento acima dos 100 km/h no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.

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Na região Sudeste, o estado de São Paulo e do Rio de Janeiro registraram rajadas próximas de 80 km/h e as ondas ficaram em torno dos 4 metros, causando transtornos no litoral norte paulista e na costa fluminense.  A última frente fria de agosto provocou chuva, frio e ondas de 3 metros que invadiram a orla de Salvador, na Bahia.

Frio intenso de agosto

As fortes massas de ar de origem polar deixaram o mês de agosto com temperaturas abaixo do normal em áreas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais (sul) e na capital fluminense. Devido à chuva persistente na costa do Nordeste, a temperatura ficou mais amena e as capitais finalizaram o mês mais fria que a média.

A cidade de Bom Jardim da Serra, na parte mais elevada da Serra Catarinense, registrou -6,4 °C no dia 19 de agosto, sendo a menor temperatura no país até agora.

Recorde de baixa e alta temperatura em capitais

Entre os dias 18 e 20 de agosto, o frio foi intenso, nas capitais do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Campo Grande tiveram as menores temperaturas do inverno.

Na capital paulista, no dia 20 de agosto a temperatura máxima do dia não passou dos 14 °C. No Rio de Janeiro, o dia 20 de agosto foi com a menor temperatura máxima de 2022, com a marca de 18,7 °C na Vila Militar.

No entanto, em outros estados como Mato Grosso, Goiás e Tocantins o calor marcou presença. Na Grande Cuiabá, por três vez bateu recorde para o ano de 2022, no dia 25, a capital do Mato Grosso registrou a maior temperatura do ano com máxima de 39,4 °C. Goiânia, capital de Goiás, o recorde de calor para este ano, foi de 36,6 °C registrado no dia 29 de agosto de 2022.

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Precipitações de inverno


A forte frente fria que avançou sobre o Brasil no fim da terceira semana de agosto proporcionou condições favoráveis para a formação de precipitações de inverno no Sul do Brasil. Destaque para a ocorrência de neve e chuva congelada no dia 18 de agosto, nos pontos mais altos das serras gaúcha e catarinense.

No dia 19, houve registro de sincelo na serra catarinense, o congelamento das gotículas de nevoeiro que se depositam sobre as árvores e superfícies por ação do vento frio intenso.

Chuva nas capitais

Confira o volume de chuva de algumas capitais no Brasil que finalizaram agosto com chuva dentro ou acima da média climatológica, conforme dados do Instituto Nacional de Meteorológicos, exceto de Campo Grande, onde o acumulado de chuva foi registrado pelo Cemaden.

Sul
- Curitiba/PR: acumulo total para o mês de agosto de 99,6 mm, a média para o mês é de 81 mm.
- Florianópolis/SC: acumulo total para o mês de agosto de 228,2 mm, a média para o mês é de 93 mm.

Sudeste
- São Paulo/SP: acumulo total para o mês de agosto de 37,2 mm, a média para o mês é de 32 mm.

Centro-Oeste
- Cuiabá/MT: acumulo total para o mês de agosto de 36,3 mm, a média para o mês é de 13 mm.
- Campo Grande/MS: acumulo total para o mês de agosto de 208,8 mm, a média para o mês é de 34 mm.

Nordeste
- Natal/RN: acumulo total para o mês de agosto de 183,6 mm, a média para o mês é de 119 mm.

- São Luís/MA: acumulo total para o mês de agosto de 113,4 mm, a média para o mês é de 22 mm.
- João Pessoa/PB: acumulo total para o mês de agosto de 147,8 mm, a média para o mês é de 134 mm.

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