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Com o retorno da primavera e início do período úmido, voltamos a atenção para as condições oceânicas no Pacífico Equatorial. Conforme a última atualização do International Research Institute for Climate and Society (IRI), da Universidade da Columbia, do início deste mês e também segundo a Agência americana de Meteorologia e Oceanografia (de sigla inglesa NOAA), o fenômeno, La Niña deve prosseguir sobre o oceano Pacífico até final da primavera, quando enfraquece e gradualmente dá lugar à neutralidade.
Fator observado apenas no trimestre móvel JFM (janeiro, fevereiro e março).
Previsão climática para o mês de outubro
Quanto ao mês de outubro, segundo a previsão climática do Modelo CFS, indica ser um mês com chuva inferior à média em quase todo o Centro-Sul do Brasil. A chuva ainda demora para se consolidar, e provavelmente volta a ser persistente na segunda quinzena do mês. Os estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul (norte) e o Amazonas devem registrar os maiores desvios de precipitação, ou seja, onde a chuva fica ainda mais inferior à média do mês.
Impactos da La Niña na primavera 2022
Os impactos na distribuição das chuvas país deve ser mais evidentes no Sul do Brasil, onde entre a metade e o final primavera deve reduzir. Já no extremo norte do país, esses eventos chuvosos se intensificam e há risco para os períodos de invernada em algumas áreas entre o final da primavera e o verão.
Na área central do Brasil, a La Ninã provoca um risco maior de irregularidade no retorno das chuvas no início da primavera, decorrente as condições mais frias do Oceano Pacífico Equatorial, levando ao risco maior para frio tardio sobre o centro-sul do país, como já vem acontecendo na primeira quinzena de setembro no Sul do Brasil, até mesmo com episódios de geadas. Com informações da Climatempo.
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