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O verão 2023 terá uma mudança importante em relação aos dois últimos anos: o fenômeno oceânico atmosférico La Niña finalmente vai se desconfigurar no decorrer da estação, após influenciar o Clima global por três anos consecutivos, o que é raro.
ZCAS
Um novo episódio de Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) está sendo esperado em janeiro e a previsão é de que se forme na primeira quinzena do mês.
O eixo da ZCAS de janeiro ficará posicionado entre São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Já no mês de fevereiro a tendência é que não tenha a ocorrência do fenômeno, mas o sistema volta a se formar durante o mês de março, com maior atividade ao norte e leste da Região Sudeste.
O mapa mostra um resumo da tendência da precipitação para o Brasil, resumindo os meses de janeiro, fevereiro e março.
Calor
O calor que custou a aparecer na primavera de 2022 no centro-sul do Brasil, será uma das marcas do verão 2022/2023.
Em janeiro, a maioria das áreas do país terá temperatura dentro da normalidade, significando calor constante, pois o mês é naturalmente quente no país. Mas é provável a ocorrência de massas de ar muito quentes sobre o Rio Grande do Sul, Santa Catarina (oeste), Paraná e Mato Grosso do Sul (oeste e sul), as temperaturas nestas regiões ficam acima da média.
No Rio Grande do Sul, embora o calor de janeiro de 2023 não deva ser tão prolongado e extremo como o de janeiro de 2022, é provável que algumas áreas do estado sentirá um calor de 40 °C. O Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo (leste) e Minas Gerais (centro, sul e leste), também vão sentir mais calor do que o normal em janeiro.
Contudo, é em fevereiro que o verão vai chamar a atenção, a previsão de temperaturas acima da média do normal em toda a Região Sul, Mato Grosso (oeste), Mato Grosso do Sul (boa parte do estado) e na maioria das áreas do Sudeste.
O mapa mostra um resumo da tendência da temperatura para o Brasil, de forma resumindo para os meses de janeiro, fevereiro e março.
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