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Mato Grosso do Sul já registra a maior quantidade de raios

Publicada por Thalyta Araújo em 06/10/2022
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Na última quarta-feira (05) o Mato Grosso do Sul foi o estado do Brasil que mais registrou descargas elétricas atmosféricas e raios, com 196.669 e 36.648, respectivamente, segundo dados do Earth Network.

Os locais com mais registro de raios no estado do sul-mato-grossense foram em Porto Murtinho, com 4.476 e Corumbá, com 4.064. Já em Água Clara, que ontem apresentou rajadas de vento de 89,3 km/h durante a tarde, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), e apresentou também a terceira maior quantidade de raios no Mato Grosso do Sul nesse dia, com seus 3.854.

Em Campo Grande/MS registrou 419 raios no dia 5 de outubro, foi a maior quantidade na capital desde o dia 21 de setembro, quando registrou 1243 raios. Contudo, a maior quantidade de raios em Campo Grande/MS ainda foi no dia 14 de maio de 2022, com 4.353.

Figura 1: Maior quantidade de raios no Mato Grosso do Sul em 5 de outubro de 2022 – Fonte: Earth Network/Climatempo


Vale ressaltar que a maior quantidade de raios diários neste ano de 2022, no Mato Grosso do Sul, ainda é o dia 26 de setembro, com 20.669 só em Corumbá, seguindo do dia 27 do mesmo mês, também em Corumbá, com 17.008 raios.

Figura 2: Registros de raios no Mato Grosso do Sul em 05/10/22 – Fonte: Earth Network/Climatempo

 

Figura 3: Registro de descargas elétricas atmosféricas no Mato Grosso do Sul – Fonte: Earth Network/Climatempo


Qual a diferença entre raios e descargas elétricas atmosféricas?

Vale lembrar que há uma diferença entre raios e descargas elétricas atmosféricas. As descargas atmosféricas são geradas pelas nuvens de temperatura e podem ou não se conectar ao solo. Já os raios, são somente as descargas que se conectam ao solo.

Assim, o raio é uma descarga elétrica atmosférica que chega ao solo. A mais costumeira são as descargas elétricas atmosféricas que se formam em algumas nuvens que se desenvolve verticalmente e alcançam mais de 10 quilômetros entre sua base e o topo.

Nesta situação, parte da nuvem tem temperaturas abaixo de zero, onde se formam o gelo. Estas nuvens são conhecidas como cumulonimbus e são comuns em dias quentes e úmidos, nuvens típicas da primavera/verão no Brasil.  

No entanto, descarga elétricas atmosféricas podem ocorrer dentro de algumas nuvens especiais, mas também durante uma intensa atividade vulcânica, em tempestades de areias e até sem nuvens no céu.

Além disso, vale descarta também que em anos de La Niña costuma ter bastante raios e descargas elétricas atmosféricas, pois esse fenômeno contribui para uma atmosfera mais fria e com uma maior formação de gelo nas nuvens, o que consequentemente contribuem para uma maior ocorrência dessas descargadas elétricas.

O fenômeno, La Niña também está associado ao aumento da frequência de granizo pelo país. A Lã Niña, é um resfriamento da água na faixa equatorial do Oceano Pacífico, que também esfria a atmosfera em todo o globo.

Com a atmosfera mais fria,  as nuvens de tempestade acabam gerando mais gelo que o normal, e o despedimento rápido das nuvens levam a chuva de granizo, pois a atmosfera se encontra mais fria e não há tempo o suficiente para que esse gelo virem gotas de chuva.  

Tendências para hoje até o início da semana que vem

Nesta quinta-feira (06), há condições para temporais por todo o Mato Grosso do Sul, com atenção especial na metade sul e sudoeste do estado, onde a chuva é mais intensa e há perigo de altos acumulados de chuva, além de ocorrência de ventanias que podem atingir velocidade acima de 60 km/h.

Nas demais áreas do estado os volumes também são elevados e as pancadas de chuvas vem acompanhadas por mais raios e ventos também.

Atenção:  condições para queda de granizo em todo o estado do Mato Grosso do Sul, inclusive na capital.

A chuva já acontece pela manhã na metade sul e sudoeste do Mato Grosso do Sul, e a partir da tarde ganha mais força nessas áreas e se espalha por todo o estado, na forma de temporais.

Isso tudo se deve ao deslocamento de uma área de baixa pressão atmosférica do Paraguai ao Sul do país, que está dando origem a um ciclone extratropical e que logo formará uma nova frente fria, e mais a soma da contribuição de um corredor de umidade, oriundo da Amazônia, de cavados meteorológicos e da circulação dos ventos em altitude.

Na sexta-feira (07), a chuva se concentra apenas no norte e nordeste do Mato Grosso do Sul, mais na primeira metade do dia, na forma de pancadas. Já nas demais áreas do estado, o tempo já fica firme e com temperaturas mais amenas à tarde e com madrugada um pouco mais fria mais ao sul do Mato Grosso do Sul, por conta de uma massa de ar seca e fria.

No sábado (08), volta a esquentar pelo Mato Grosso do Sul e não chove. Mas já a partir do domingo (09), pois os temporais voltam no estado, com acumulados elevados, fortes rajadas de vento e mais queda de granizo.

Decorrente a passagem de uma frente fria, que ajuda a organizar um corredor de umidade, mais uma área de baixa pressão atmosféricas entre o Mato Grosso do Sul e o Paraguai, cavados meteorológicos, a circulação dos ventos em altitudes e a borda de um vórtice ciclônico nos altos níveis atmosfera.

Figura 4: Acumulados de chuva previstos entre 06/10 e 10/10/22 – Fonte: Climatempo


A previsão é que o volume de chuva fique entre 50 e 200 mm até o dia 10 de outubro pelo Mato Grosso do Sul, com os maiores valores nas suas faixas sul, sudeste, centro e noroeste do estado. Com informações da Climatempo. 

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