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Fevereiro começa com alertas para temporais e chuva intensa no estado de São Paulo 

Publicada por Thalyta Araújo em 03/02/2023
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A cidade de São Paulo registrou o menor volume de chuva para janeiro dos últimos 7 anos, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).

Pela estação automática do INMET, na cidade de São Paulo, no Mirante de Santana, choveu apenas 212,4 mm, 27,3% abaixo da sua média, que é de 292,1mm. Além de ser o menor volume de chuva para janeiro desde 2016, quando registrou 181,8 mm.

Figura 1: Tabela da chuva de janeiro na cidade de São Paulo, pela estação automática do INMET, entre os anos de 2011 e 2023 – Fonte: Climatempo.

 

Já pela estação convencional do INMET, na cidade de São Paulo, no Mirante de Santana, choveu 211,0 mm, bem abaixo da sua média, sendo de 292,1 mm. Além de ser o menor volume de chuva para janeiro desde 2016, quando registrou 175,9 mm. Ressalta-se que há falha nos dados de 2021, nessa estação.

Figura 2: Tabela da chuva de janeiro na cidade de São Paulo, pela estação convencional do INMET, entre os anos de 2011 e 2023 – Fonte: Climatempo.

Observação: ao todo em São Paulo teve 20 dias com precipitação acima ou igual a 1 mm, valor ligeiramente acima da climatologia, sendo de 18 dias.

Figura 3: Balanço da chuva cidade de São Paulo em janeiro de 2023 – Fonte: INMET/Climatempo

Nos centros, pelos dados do Centro de Gerenciamento de Emergências climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo, os maiores valores em janeiro de 2023, conforme os dados do CGE da prefeitura de São Paulo, foram:

- Perus (Zona Norte): registrou um acúmulo de 293,6 mm
- Jaçanã/Tremembé (Zona Norte): registrou um acúmulo de 282,6 mm
- Itaquera (Zona Leste): registrou um acúmulo de 274,8 mm
- Sapopemba (Zona Leste): registrou um acúmulo de 269,2  mm
- Freguesia do Ò (Zona Norte): registrou um acúmulo de 267,8 mm

E pelos dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN), chegou a chover mais de 300 mm em Perus e na cidade líder, em janeiro de 2023.



Ou seja, as zonas norte, leste e sudeste da cidade de São Paulo foram os locais que mais choveram em janeiro de 2023, conforme pode ser ilustrado no mapa a seguir.

Figura 5: dados de chuva de janeiro (em mm) em 2023 na cidade de São Paulo - Fonte: CEMADEN/Climatempo

Maiores acumulados de chuva na Região metropolitana de São Paulo em janeiro de 2023

Na região metropolitana de São Paulo, os municípios que mais choveram em janeiro de 2023 forma em Cajamar e Juquitiba, com valores entre 380,0 e 396 mm pelos dados em UTC.

Figura 6: Maiores volumes de chuva (mm) na RMSP em janeiro de 2023 – Fonte: CEMADEN/Climatempo

Maiores acumulados de chuva em janeiro de 2023 no estado de São Paulo

Pelos dados do CEMADEN, no estado de São Paulo os maiores acumulados de chuva em janeiro de 2023 foram registro nas regiões de Presidentes Prudente (Pacaembu), Campinas (Sumaré) e em Ribeirão Preto, com mais de 400 mm registrados.

Figura 8: Maiores acumulados de chuva em janeiro de 2023, pelos dados do CEMADEN em UTC – Fonte: Climatempo


Ribeirão Preto registrou o janeiro mais chuvoso dos últimos 16 anos

Ao contrário da cidade de São Paulo, Ribeirão Preto foi bem mais chuvoso em janeiro, o maior em 16 anos, com um total de 365,2 mm em janeiro de 2023, ficando 36,2% acima da sua média (268,2 mm). Assim, como mencionado anterior, o maior volume para janeiro desde 2007, quando registrou 397,9 mm, conforme dados do Centro Integrado de Informações agrometeorológicas (CIIABRO).


Figura 9: acumulo de chuva no mês de janeiro em Ribeirão Preto até às 07 horas de 31/01/23 – Fonte: CIIAGRO/Climatempo

Em Franca, pela medição manual (convencional) do INMET, choveu 480,8 mm em janeiro de 2023. E também é o janeiro mais chuvoso em 16 anos, desde 2007, quando choveu 487,4 mm, sendo 50,4% acima da média de janeiro que foi (319,6 mm). Em 10 de janeiros mais chuvosos em Franca entre 1976 e 2023 (48 anos).

1 – 2000: registrou um acúmulo de 525,4 mm
2 – 2003: registrou um acúmulo de 517,6 mm

3 – 1992: registrou um acúmulo de 505,6 mm
4 – 2007: registrou um acúmulo de 487,4 mm
5 - 1991: registrou um acúmulo de 481,0 mm
6 - 2023: registrou um acúmulo de 480,8 mm

7 - 1985: registrou um acúmulo de 471,2 mm
8 - 1997: registrou um acúmulo de 450,1 mm
9 - 2020: registrou um acúmulo de 430,6 mm
10 - 2010: registrou um acúmulo de 426,5 mm

Figura 10: Tabela da chuva de janeiro em Franca/SP, pela estação convencional do INMET, entre os anos de 2011 e 2023 – Fonte: Climatempo

Chuva recente de fevereiro na cidade de São Paulo

A sexta-feira (03) começou com a chuva moderada a forte nas regiões de Marília, Bauru, Araçatuba, Presidente Prudente, São José do Rio Preto, São Carlos (noroeste), Campinas (norte), devido ao fluxo de umidade da Amazônia, calor e circulação de ventos em altitude.

Vale ressaltar que a formação de um ciclone extratropical na costa sul também ajuda a organizar o corredor de umidade do norte para o sul e sudeste do país. E pela manhã, por volta das 9h30, chove de maneira mais forte em parte das regiões de Presidente Prudente e Campinas e de maneira mais isolada e moderada a fraca na região de Bauru.

Figura 11: radares de Bauru e de Presidente Prudente – 03/02/23 – Fonte: Climatempo

Na cidade de São Paulo, houve fortes pancadas de chuva devido a um cavado meteorológico e corredor de umidade da Amazônia, calor, ventos e influência da brisa marítima. As cidades de Bauru, Mogi das Cruzes e Ribeirão Grande tiveram acumulados de 70 a 86 mm em 24 horas (entre a madrugada dos dias 02 e 3 de fevereiro), enquanto a zona leste de São Paulo teve 49 mm.

Observação: Houve alerta de transbordamentos em Sapopemba e alagamentos em 3 pontos na cidade de São Paulo. Segundo o Corpo de Bombeiros, houve 42 chamados para queda de árvores, 47 para alagamentos/enchentes e 15 para desabamentos/deslizamentos, mas não houve pessoas socorridas.

Previsão para esta sexta-feira (03) e sábado (04)

O estado de São Paulo será afetado por forte chuva e temporais na sexta-feira (03), especialmente nas regiões de Vale do Paraíba, Ourinhos, Bauru, São Carlos, Presidente Prudente, Marília, Araçatuba, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Campinas, Jundiaí, Vale do Ribeira, Sorocaba, região metropolitana de São Paulo, Baixada Santista, litoral norte e parte do litoral sul, Barreto e Franca.

Atenção: Há risco rajadas de vento, queda de granizo e pontos de alagamentos, devido aos volumes altos de chuva previstos.

A chuva se concentra no interior do estado, se estendendo desde as primeiras horas do dia até a noite, com possibilidade de temporais. A chuva é causada por um fluxo de umidade da Amazônia, calor e circulação de ventos em altitude, e ressalta-se que a formação de um ciclone extratropical na costa da Região Sul ajuda na organização esse corredor de umidade da Região Norte às Regiões Sul e Sudeste do país.

Atenção: Na Grande São Paulo, o tempo será quente abafado com pancadas de chuva moderada a forte a partir da tarde, com raios, vento forte e queda de granizo.

No sábado (04), a circulação de ventos entre baixa a média atmosfera deve concentrar entre os estados de São Paulo e o Mato Grosso do Sul, devido à formação do ciclone extratropical do Sul.

O vento ainda sopra moderado a forte, com rajadas que podem chegar a 60 km/h, podendo superar durante o período da chuva mais intensa. Pelo interior do estado paulista já começa a chover de manhã no centro-oeste e noroeste do estado, com risco de temporais.

Nas demais áreas do estado, apesar das nuvens, a chuva vem mais a partir da tarde, ocorrendo de moderada a forte, mas de forma rápida inclusive na capital. Atenção pata os acumulados de altos ainda no sábado (04), com potencial para alagamentos. Com informações da Climatempo. 

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