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A segunda semana de agosto será marcada por uma atmosfera explosiva sobre o país, incomum para este mês, sendo a estiagem. Vários eventos meteorológicos especiais poderão ocorrer, em todas as regiões do país, devido à passagem de uma intensa frente fria. Áreas a cerca de 100 dias sem chuva relevante (igual ou acima de 10 mm em 24h), poderão ter um pouco de chuva.
A frente fria deve se formar entre o Brasil, o Paraguai e o norte da Argentina durante a segunda-feira (08), mas só se intensifica por completo na terça-feira (09), com um ciclone extratropical que se forma sobre o Sul do Brasil.
Este sistema desloca-se sobre o interior do Brasil nos dias 9, 10 e 11 de agosto e trará também uma forte massa de ar frio de origem polar.
Atenção: A frente fria tem potencial para provocar chuva forte, ventania, granizo e queda de temperatura significativa.
Há risco de geada e não se descarta a possibilidade de precipitação invernal, como chuva congelada e/ou neve, ainda fenômenos como tempestades de poeira. Além disso, o ciclone extratropical que se forma com a frente fria deverá provocar rajadas de ventos intensas na costa do Sul e do Sudeste, elevando as ondas.
Quando a frente fria vai chegar?
A expectativa é que a frente fria comece a se formar na segunda-feira (08), e na terça-feira (09) já estará completamente organizada e se espalha sobre as demais regiões do país. O sistema deve atuar no país entre os dias 9 e 13 de agosto.
Atenção: Todas as regiões deverão sentir o impacto da frente fria, mas acontece de forma distinta.
Chuva forte ou volumosa
O Risco de chuva forte é alto nos três estados da Região Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais (sul), Goiás (extremo sul do estado), Mato Grosso do Sul, Mato Grosso (oeste e sul), Acre, Rondônia e Amazonas.
Grandes acumulados e volumes de chuva podem ultrapassar os 100 mm em 24h, são esperados para áreas dos três estados da Região Sul.
Rajadas de vento intensa
As rajadas de vento podem ocorrer associadas ao ciclone extratropical, às grandes diferenças de temperaturas e de pressão atmosféricas em poucos quilômetros e também a presença de nuvens cumulonimbus.
Considerando estas situações meteorológicas, as fortes rajadas de vento podem ocorrer em todos os estados das Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, Rondônia, Acre, Amazonas e parte da Bahia.
Nuvem de poeira
O levantamento de grande quantidade de poeira formando uma nuvem em movimento, não é descartado em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo e Minas Gerais. Este fenômeno não é muito provável, mas com a ocorrência de ventos fortes e considerado que áreas do Sudeste e do Centro-Oeste já estão como o solo seco e sem cobertura vegetal, alguns levantamentos de poeira podem ocorrer.
Granizo
A possibilidade de granizo (pedra de gelo), decorrente a situação meteorológica especial na segunda semana de agosto de 2022. O fenômeno é considero para os estados da Região Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerias (sul/sudoeste), Mato Grosso do Sul, Mato Grosso (oeste e sul), e com risco em Rondônia e Acre.
Queda de temperatura significativa
A massa de ar frio de origem polar que vem com esta frente fria deve causar forte queda da temperatura na Região Sul, na maioria das áreas do Sudeste e do Centro-Oeste, em Rondônia, Acre e no sul do Amazonas.
Precipitação de inverno
A probabilidade de precipitação de inverno como chuva congelada ou neve não é muita alta, mas não pode ser desconsiderada no Sul do Brasil. A chance de ocorrência seria nos dias 10 e/ou 11 de agosto, apenas nas áreas mais altas, acima de 1000 metros, da serra catarinense.
Geada
Com a passagem do ar frio intensidade, o fenômeno da geada não pode ser descartado especialmente nos estados da Região Sul, mas também em estados como São Paulo, Minas Gerais (sul) e o Mato Grosso do Sul (sul/oeste).
Mar agitado e grandes ondas
Devido ao deslocamento sobre o mar do ciclone extratropical que se forma com a frente fria, ventos fortes, mar agitado e grandes ondas poderão ocorrer na costa do Sul e do Sudeste do Brasil.
Fique atento as atualizações no decorrer dos próximos dias. Com informações da Climatempo.
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