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La Niña será persistente até o inverno e afeta a chuva no Sul
A fase fria no pacífico vai longe em 2022, levando a diminuição de chuva regular sobre o centro e sul do país entre o fim do outono e meados da primavera, porém não muda a previsão de curto prazo.
Dessa forma ficamos de olhos atentos nos EUA. No ano de 2012, mesmo com pequeno aquecimento do Pacífico, a safra quebrou. Com manutenção da fase fria e com 20% das áreas do meio oeste com seca moderada, será importante ficarmos de olho no próximo verão.
Figura: Previsão de probabilidade de fenômenos El Nino e La Nina, além de neutralidade para os próximos trimestres
Fonte: IRI/CPC – NOAA
La Niña, até quando?
Na quinta-feira (10), em atualizações a Administração Americana de Oceano e Atmosfera (NOAA), indicou que o oceano Pacífico equatorial continua mais frio do que se espera e que a atmosfera responde como La Niña. E a novidade está no Pacífico profundo.
Uma área de água quente, que poderia dar fim ao fenômeno se desfez nas últimas semanas e agora a perspectiva é que o oceano superficial seja persistente no frio. Aumentou-se para 53% a chance de manutenção do fenômeno La Niña para o inverno brasileiro.
O pacífico equatorial está mais frio do que o normal com a formação de dois fenômenos La Niña, deste o trimestre de abril, maio e junho de 2020. Com o longo período de frio, climatologistas de forma irônica afirmam que a La Niña “cresceu” e já pode ser chamado “La Chica” como uma menina que chega a adolescência. Brincadeiras a parte, o efeito da persistência do pacífico frio será visto entre o fim do outono e no decorrer do inverno de 2022.
Tendência do clima
Segundo a simulação canadense CanSIPS, a área com anomalia positiva de chuva prevista para o centro e sul do Brasil nas atualizações do início de janeiro diminuirá consideravelmente na atualização de março. Já para o período entre maio e julho de 2022, a primeira atualização indicava chuva acima da média para boa parte da Região Sul e algumas áreas do Sudeste e Centro-Oeste com destaque para Minas Gerais e sul do Mato Grosso.
A previsão é de chuva acima da média apenas no centro e oeste do Rio Grande do Sul. Já nas demais áreas e estados estão com precipitação na média, o que não se difere muito, já que o trimestre é normalmente seco.
A estiagem será observada na Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais e a chuva forte sobre a Região Sul não se relaciona com as mudanças recentes da previsão. Trata-se de um bloqueio atmosférico, fenômeno que vem sendo comum nos últimos verões, mas que em 2022 foi mais tardia, acontecendo no fim da estação.
As previsões mais estendidas indicam o aumento da precipitação sobre os três estados do Sudeste, Nordeste e diminuição da chuva sobre o Sul mais para o fim do mês de março. Com informações do Climatempo.
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