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O Nordeste brasileiro apresenta um contraste climático notável. Enquanto o litoral leste se prepara para dias de chuvas intensas e temporais, com risco de alagamentos e deslizamentos impulsionados por ventos úmidos do Atlântico, o interior da região enfrenta uma realidade oposta. Uma persistente massa de ar seco mantém o calor extremo e a umidade do ar perigosamente baixa, gerando alertas de saúde e aumentando o risco de queimadas. Cidades como Recife, João Pessoa e Salvador estão em alerta para volumes significativos de chuva, contrastando com a estiagem que afeta o interior do Maranhão, Piauí e Bahia.
A persistência dos ventos úmidos do Oceano Atlântico continua a gerar instabilidade climática em grande parte da faixa leste do Nordeste. Desde o início da semana, diversas cidades da região têm enfrentado pancadas de chuva frequentes, e essa tendência deve se intensificar nos próximos dias.
A combinação de umidade e calor na atmosfera local favorece a formação de nuvens carregadas, especialmente nas áreas costeiras da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. A chuva cairá em forma de pancadas, com potencial para temporais e volumes significativos em algumas áreas, aumentando o risco de alagamentos e deslizamentos em encostas.
Recife e João Pessoa preveem volumes de chuva elevados, que podem ultrapassar 50 milímetros em apenas dois dias. Com o solo já saturado pelas chuvas recentes, o risco de transtornos como alagamentos e deslizamentos em áreas vulneráveis permanece alto.
No litoral da Bahia, o sábado ainda terá tempo mais firme, com predomínio de sol e pancadas rápidas e isoladas. No entanto, a partir do início da próxima semana, a influência marítima se intensifica, e cidades como Ilhéus, Porto Seguro e Salvador devem registrar volumes de chuva mais significativos, entre 30 e 35 milímetros. Há uma atenção especial para o litoral norte baiano, onde a chuva pode ser mais intensa e localizada, com potencial para queda de granizo em pontos isolados.
Fortaleza (CE) e São Luís (MA) também terão pancadas de chuva fortes para encerrar a semana, principalmente à tarde e à noite. Contudo, esses episódios devem ser intercalados com períodos de sol e tempo mais firme, característicos de instabilidades passageiras.
Enquanto a costa leste está sob a influência de ventos úmidos, o interior do Nordeste, especialmente o oeste do Maranhão, interior do Piauí e norte da Bahia, enfrenta condições opostas. Uma massa de ar seco continua predominando, mantendo o tempo muito quente e com baixos índices de umidade relativa do ar. Em diversas áreas, a umidade deve cair abaixo de 20%, o que é um estado de alerta de acordo com a OMS. Esse cenário exige cuidados com a saúde, como hidratação frequente, evitar exposição prolongada ao sol e atenção redobrada com as queimadas.
Com informações da Climatempo.
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