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O Nordeste brasileiro está vivenciando um padrão climático de contrastes marcantes nesta semana. Enquanto a faixa litorânea, influenciada por ventos úmidos do oceano, enfrenta chuvas persistentes e céu nublado, o interior da região, dominado por uma massa de ar seco, sofre com tempo firme, calor intenso e níveis críticos de umidade. Essa dualidade climática, característica da transição entre outono e inverno, exige atenção e cuidados específicos para a saúde e o bem-estar da população em ambas as áreas.
O Nordeste brasileiro segue com um padrão atmosférico bem dividido esta semana. No litoral, especialmente entre o agreste e a zona da mata, os ventos úmidos do oceano continuam a trazer chuvas persistentes e bastante nebulosidade. Já o interior nordestino, que inclui o sertão e o meio-norte, vive uma realidade oposta. Uma massa de ar seco domina a região, inibindo a formação de nuvens e mantendo a umidade do ar em níveis críticos, resultando em tempo firme e calor intenso.
É comum que a umidade relativa do ar diminua significativamente no interior do Nordeste durante o outono e o inverno, principalmente no sertão e em parte do meio-norte. Nesta quinta-feira, o mapa de risco de umidade aponta condições preocupantes. As áreas mais afetadas são o oeste da Bahia, o centro-sul do Piauí e o sul do Maranhão, onde a umidade está em patamares bastante críticos.
Interior do nordeste: Calor e secura persistente
No interior do Nordeste, o tempo continua firme e ensolarado, com temperaturas elevadas durante o dia. A umidade relativa do ar permanece abaixo dos 30% nos momentos mais quentes, representando um risco à saúde, especialmente para crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias. A previsão é que esse padrão de tempo seco persista nos próximos dias, com pouca ou nenhuma chuva esperada para essas áreas.
Enquanto isso, o litoral nordestino segue influenciado por sistemas típicos da estação. O avanço das ondas de leste e a circulação dos ventos marítimos, combinados com a umidade vinda do oceano, favorecem a formação de nuvens carregadas e chuvas desde a madrugada até o fim do dia.
Maio foi um mês de chuvas extremas em diversas cidades litorâneas, principalmente em Pernambuco, Paraíba e Bahia. Alguns dos maiores acumulados registrados incluem:
Cabo de Santo Agostinho (Charneca/PE): 598,7 mm
João Pessoa (PB): 588 mm
Santa Cruz Cabrália (BR-367/BA): 517,6 mm
Turiaçu (MA): 321,3 mm
Esses volumes, que em alguns casos superaram 500 mm, mostram a intensidade das chuvas orográficas e convectivas que atingiram essa faixa costeira. É comum que essa região continue úmida durante a transição entre o outono e o inverno.
A previsão é que as chuvas continuem nos próximos dias no litoral, especialmente nas faixas leste e norte do Nordeste. Entre 5 e 10 de junho, os maiores acumulados devem se concentrar em Pernambuco, Paraíba, Ceará e Maranhão, com volumes que podem chegar a 80 mm em pontos isolados.
Junho é historicamente um dos meses mais chuvosos na faixa leste do Nordeste, com volumes significativos e muitos dias de chuva. Essa tendência deve continuar nos próximos dias.
O contraste entre o tempo seco no interior e as chuvas no litoral é típico desta época do ano no Nordeste.
A população do interior precisa redobrar a hidratação e evitar exercícios físicos nos períodos mais quentes do dia.
As regiões litorâneas devem ficar atentas ao risco de alagamentos e outros problemas causados pelas chuvas frequentes.
Com informações da Climatempo.
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