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Temporais, frente fria e chuva significativa para o estado de São Paulo no mês de março

Publicada por Thalyta Araújo em 01/03/2023
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Imagem: Osasco/SP - Fonte: Clima ao Vivo

O mês de março encerra o verão, oficialmente, no dia 20 de março de 2023, às 18h25. A previsão é de chuva significativa, principalmente na primeira quinzena sobre o estado de São Paulo, com chuva acima da média sobre as regiões do Vale do Paraíba à Franca e Araçatuba, passando por toda a região de Campinas e São Carlos, decorrente a persistência maior do corredor de umidade na região e mais outros sistemas, como passagem de cavados e frentes frias. Já na região de Ribeirão Preto, a expectativa é de chuva dentro da média Climatológica.

Observação: A cidade de São Paulo terá chuva dentro da média, vale ressaltar que a climatologia de março é de 229,1 mm.

Estima-se que chova entre 190 mm a 230 mm durante o mês. A precipitação em boa parte do estado ficará concentrada nos primeiros 20 dias de março, mas poderá ocorrer com volumes altos e pontuais entre 23 e 26 do mês, e tende a diminuir ao final do mês.

As frentes frias já começam a influenciar o ar frio, mas não há previsão temperaturas muito amenas. As noites devem ser mais frescas que nos últimos meses, e se tornam mais intensas já em março e abril. Dessa forma, o risco é alto para ocorrência de chuva volumosa no litoral de São Paulo, decorrente ao contraste térmico do Oceano Atlântico na altura da costa Sul/Sudeste. Portanto, há risco de chuva volumosa evidente na primeira quinzena de março.

Figura 1: precipitação de chuva para março de 2023 – Fonte: Climatempo

 

A chuva, de forma geral no estado, vai diminuir em relação ao mês de fevereiro de 2023 em São Paulo. Mas vale lembrar que ainda estamos na estação chuvosa, com isto, o potencial para temporais, alagamentos, inundações, rajadas de vento e queda de granizo, continuam nestes próximos dias, além de problemas causados pelo excesso de umidade em solo e chuva pelo estado, em especial nos Vales do Ribeira e Paraíba, região da Serra da Mantiqueira e do litoral.

La Niña perde força

As águas do Oceano Pacifico equatorial estão aquecendo aos poucos, indicando o enfraquecimento do La Niña. Com a água do mar do Atlântico próximo da costa do Rio de Janeiro e do Espírito Santo dentro e abaixo da média, isso desfavorecerá ou ficará insuficiente o gradiente de temperatura para permanecer com as passagens das frentes frias.

Porém, elas podem passar e poderá causar danos ao estado, e especialmente em áreas afetadas da costa do Sudeste do país, como o litoral de São Paulo. O viés do Oceano Pacifico, para o aquecimento do oceano, já começa de abril a maio, mas há probabilidade da formação do Fenômeno El Niño entre junho e julho de 2023.

Possibilidade de ZCAS

Ainda estamos monitoramento, mas entre 07 e 13 de março há uma expectativa ou possibilidade da formação de uma ZCAS, Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), com seu corretor de umidade persistente, que se acontecer, trará chuva mais volumosa do Amazonas até o Rio de Janeiro e Espírito Santo, passando por Minas Gerais o centro leste de São Paulo.

Frentes frias e cavados

Além da previsão de passagem de frentes frias pelo Sudeste, como em São Paulo, teremos formações de cavados meteorológicos que irão intensificar os temporais no decorrer de março 2023. Lembrando que o cavado é uma baixa pressão relativa e mais alongada, neste caso mais sobre os níveis médios da atmosfera.

Figura 2: temperatura para o mês de março em 2023 – Fonte: Climatempo

 

Estima-se de 2 a 3 frentes e frias em março de 2023, sendo uma já entre 6 e 7 de março de 2023, que já atua na costa do Sudeste do país, e essa frente fria dará origem a um ciclone subtropical na costa de São Paulo, entre 7 e 10 de março, ajudando nas instabilidades nessas áreas. Outra frente fria em meados de março e a última, com uma possibilidade menos, entre a virada do mês de março para abril, ou seja, no finalzinho do mês de março.

Atenção: vale lembrar que as frentes frias em março de 2023 ficarão mais concentradas no Sul do país e não passarão com tanta frequência no Sudeste do país. Com informações da Climatempo. 


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