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OMM alerta para calor extremo provocado pelo El Niño

Publicada por Thalyta Araújo em 06/07/2023
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Alerta para calor extremo provocado pelo El Niño 

 

Em sete anos, a Organização Meteorológica Mundial, OMM, identificou indícios do surgimento fenômeno El Niño. Desenvolvido na região tropical do Oceano Pacífico, o evento climático cria condições para aumento de temperatura e instabilidade no Clima em diversas regiões do Planeta.

Novos recordes de calor

O chefe do Serviço Regional Climática da OMM, Wilfram Okia, disse que o Caribe, a América Central e a região norte da Amárica do Sul estão entre os que serão os mais afetados.

O El Niño surge em intervalos de dois a sete anos e dura de nove meses a um ano. A mais recentes atualizações da OMM prevê que estes episódios têm 90%de probabilidade de continuar na segunda metade de 2023.

Conforme o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, o início do El Niño “aumentará muito a probabilidade de o mundo bater recordes de temperatura.” A previsão é de calor extremo em várias partes do mundo e nos oceanos.

Em maio, a OMM já havia indicado que há 98% de chance de que, pelo menos, um dos próximos cinco anos e o período de cinco anos na totalidade, seja o mais quente já registrado. Isso significa que o recorde atingindo em 2016, que houve um El Niño excepcionalmente forte, seria superado.

Antecipação para salvar vida

Taalas enfatizou que a declaração de um El Niño pela OMM é “o sinal para os governos de todo o mundo mobilizarem os preparativos para limitar os impactos na saúde, que nos ecossistemas e nas economias”

Ela disse que alertas precoces e ações de antecipação de eventos climáticos extremos, “são vitais para salvar vidas e meios de subsistência." Os eventos do El Niño são normalmente associadas ao aumento das chuvas em partes da América do Sul, Estados Unidos, Chifre da África e da Ásia central.

Por outro lado, o El Niño também pode causar secas severas na Austrália, Indonésia, áreas do sul da Ásia, América Central e no norte da América do Sul. Durante o verão boreal, a água quente resultante do El Niño pode impulsionar furacões no centro/leste do Oceano Pacífico, mas pode impedir também a formação de furacões na Bacia do Atlântico.

Impactos a saúde

A diretora de Meio Ambiente, Mudanças Climáticas e Saúde da Organização Mundial da Saúde, OMS, Maria Neira, disse que a provável ocorrência do El Niño em 2023 e 2024 terá “efeitos graves nos principais determinantes da saúde.”

Atenção: aumento de doenças transmitidas pela água, como a cólera, e potenciais surtos de doenças transmitidas por mosquitos, como a malária e febre do Vale do Rift.

Para apoiar a preparação nos países, OMM passou a emitir Atualizações Climáticas Sazonais Globais (em inglês), que incorporam influência de outros eventos climáticos, como a Oscilação do Atlântico Norte, a Oscilação do Ártico e o Dipolo do Oceano Índico. Com informações da Climatempo e ONU News. 


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