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Frio intenso toma conta da Argentina depois do calor atípico no começo do mês 

Publicada por Thalyta Araújo em 18/07/2023
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Frio intenso toma conta da Argentina depois do calor atípico no começo do mês 

 

Uma grande e forte massa de ar frio de origem polar entrou no país, contribuindo para a queda de temperatura na Argentina, causando frio intenso desde o fim de semana passada. Para esta terça-feira, o Serviço Nacional de Meteorologia da Argentina (SNM) espera temperaturas em torno de 5°C negativos nas áreas ao centro do país, com geada.

Conforme o Serviço Nacional de Meteorologia da Argentina (SNM), na manhã de 17 de julho de 2023, a temperatura chegou a inacreditável 22,5°C negativos em Perito Moreno, no sul Patagônia, província no sul da Argentina, supera a escala normal das baixas temperaturas usadas pelo SNM, que vai até -18,0°C.

Outras cidades da Argentina registraram frio muito intenso, abaixo de 10°C negativos.

- Maquinchao: registrou -13°C
- Paso de Indios: registrou -11,7°C
- San Antonio: registrou -11,2°C
- El Calafate: registrou -10,5°C
- G Gregores: registrou -10°C

O mapa mostra o cenário das baixas temperaturas na Argentina em 17/07/23

 

Figura 1: Frio intenso na Argentina em 17 de julho de 2023 – Fonte: Serviço Nacional de Meteorologia da Argentina/Climatempo


Julho começou quente e outono teve calor recorde


A passagem desta forte massa de ar frio de origem polar sobre a Argentina veio em boa hora para por um espírito de inverno no país. Apesar do frio extremo deste início de semana, julho de 2023 começou com muito calor em toda a Argentina, com temperaturas até 7°C acima do normal para o mês, segundo o Serviço Nacional de Meteorologia da Argentina.


Figura 2: Calor excepcional na Argentina no começo de julho de 2023 – Fonte: Serviço Nacional de Meteorologia da Argentina/Climatempo

A falta de frio na Argentina começou no outono, ficando entre os três mais quentes já registrados no país, em toda média histórica, com os anos de 2015 e 2009. Muitas cidades da Argentina registraram o outono mais quente em mais de 60 anos, entre elas Buenos Aires.

Antártida com pouco gelo

Para completar a falta de frio na América do Sul no outono/inverno de 2023, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) já noticiou que a extensão de gelo marinho em junho de 2023 foi a mais baixas já registrada neste mês, desde o início das observações por satélite, ficando 17% abaixo da média, quebrando o recorde anterior de junho por uma margem substancial. Com informações da Climatempo. 


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