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Com aproximação do inverno, os ciclones extratropicais se tornam mais frequentes na Região Sul

Publicada por Thalyta Araújo em 28/04/2023
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Mar agitado decorrente a atuação de um ciclone 

 

A medida que nos aproximamos do inverno, a frequência dos ciclones extratropicais formados na costa da região Sul do país aumenta, o que é comum devido à localização da região no globo terrestre. Diante disso, a chance de que tenhamos ciclones explosivos/bombas também aumenta.

Um ciclone bomba/explosivo é um ciclone extratropical que se aprofunda muito rapidamente. Há uma escala de medida que define quando um ciclone extratropical é considerado explosivo ou não, o chamado Bergeron.

Quando um ciclone atinge o valor de 1 Bergeron ele é considerado explosivo/bomba. Para entender melhor, para que um ciclone chegue a uma unidade dessa escala é necessário que a pressão atmosférica no seu centro diminua 24 milibares (ou 24 hPa), dividido por um fator da latitude do ciclone, num período de 24 horas.

Sendo assim, nem todos os ciclones que se desenvolvem rapidamente são ciclones explosivos. Mas para fins de previsão do tempo, ao se observar projeções e condições com rápido desenvolvimento que se aproxime dos critérios estabelecidos, é possível classificá-lo como um ciclone do tipo bomba e emitir um alerta para as áreas no caminho deste sistema.

Os ciclones extratropicais estão sempre associados a passagens de sistemas frontais (frente, fria e quente) que fazem parte do seu ciclo da vida. Logo, sabe-se que a formação desses sistemas irá provocar ventos, chuva e ressaca no mar.

No caso dos ciclones do tipo bomba, os efeitos serão intensificados devido à queda muito rápida da pressão atmosférica, aumentando a chance de tempo severo, forte ressaca no litoral e danos à população, sendo sempre importante acompanhar as previsões e alerta emitidos diante da ocorrência desses fenômenos.

Quando se formam muito próximos à costa, os ventos fortes e as tempestades associadas a um ciclone bomba podem provocar problemas na produção e na distribuição de energia. Interrompendo a geração por turbinas eólicas, prejudicando a distribuição em caso de queda de árvores sobre postes de energia e até mesmos prejuízos à rede de transmissão quando há danos torres de transmissão.

Esses fatores acendem um alerta para as, acendem um alerta para as empresas de energia, pois é necessário estarem preparadas para restaurar o fornecimento de energia o mais rápido possível para a população. Com informações da Climatempo.


Confira o vídeo registrado pela câmera da Clima ao Vivo:

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