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O Sistema Cantareira, é responsável pelo abastecimento de água de boa parte da região metropolitana de São Paulo, atingiu o nível de 69,1% nesta amanhã de terça-feira (28). Esse é o maior índice registrado desde 27 de agosto de 2012, quando o sistema estava com 69,3% de nível.
Assim, no final de fevereiro de 2023 registrou o maior nível do Sistema Cantareira em 11 anos, conforme os dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP).
Essa é uma notícia para a população, uma vez que o nível do Cantareira tem sido motivo de preocupação nos últimos anos, decorrente às poucas chuvas e períodos de estiagem nos últimos anos.
Entre o final de 2014 e início de 2015, o sistema chegou a registrar apenas -24,3%, em fevereiro de 2015, para ser exato, ficando no volume morto, o que levou a medidas emergenciais para o controle do consumo de água na cidade.
Desde então, foram realizados diversas obras e investimentos para garantir a segurança hídrica da região. Ainda assim, é importante ressaltar a importância de se manter hábitos sustentáveis de consumo de água, como evitar o desperdício e realizar a manutenção regular de torneiras e encanamentos.
Maior nível do Cantareira em 11 anos para um mês de fevereiro
Para o mês de fevereiro o Cantareira também apresenta um nível bem elevado dos últimos anos, sendo este dia 28 de fevereiro de 2023 o maior dos últimos 11 anos para um mês de fevereiro, desde 2012, com seu valor máximo era de 76,7% em 16/02/2012.
Fevereiro e verão mais chuvoso em 3 anos
Esse alto volume do Sistema Cantareira, neste fevereiro, se deve à chuva acima da média nos últimos meses, ou seja, entre agosto de 2022 e fevereiro de 2023, apenas janeiro teve um déficit de chuva para o mês, contudo, foram mais de 190 mm registrado no mês.
Além disso, o total volume de chuva em fevereiro de 2023, com 284,4 mm, ficou 41,9% acima da média (200,4mm), deixando fevereiro mais chuvoso nos últimos 3 anos desde os 329,6 mm em fevereiro de 2020, segundo dados da SABESP.
Neste verão de 2022/2023 também choveu de forma significativa no Sistema Cantareira, com 622,5, o que é bem próximo da sua Climatologia da estação (sendo de 674,8 mm), além de ser o verão mais chuvoso em 3 anos também, desde o verão de 2019/2020 quando foram 636,0 mm. Mas, ressalta-se que desde o verão de 2015/2016 que a chuva não fica acima da média no verão, quando forma 732,5 mm registrados.
Os verões mais secos, conforme os dados da desde 2000 da Sabesp, foram de 2013/2014, com apenas 334,3 mm, e de 2011/2012, com 484,1 mm no verão. Por outro lado, os verões mais chuvosos, foram em 2010/2011 e em 2009/2010, com mais de 800 mm na estação.
Tendência de mais chuva nos primeiros dias de março de 2023 no sistema Cantareira
A chuva segue no Sistema Cantareira nos próximos dias, devem ganhar força ainda no final dessa semana e que se estende para em meados da próxima semana.
Vale ressaltar que o nível do Sistema Cantareira seguirá em constante elevação no de decorrer do mês de 2023, podendo se estender em abril de 2023. Já no litoral paulista deve chover de 40 a 250 mm de chuva até o dia 5 de março de 2023, segundo os modelos numéricos de previsão do tempo, com possibilidade para alagamentos, deslizamentos de terra e de mais transtornos.
Esse aumento de chuva deve acontecer já no fim de semana, além da intensificação dos ventos do quadrante norte, que trazem a umidade e o calor da região da Amazônia para as áreas de São Paulo, mais a formação de uma baixa pressão atmosféricas no sul do país, com características de ciclone extratropical, que ficará mais definido no dia 6 de março de 2023.
A formação do ciclone extratropical, resultará em uma nova frente fria que passará na costa de São Paulo entre os dias 06 e 7 de março de 2023 e essa frente fria dará origem a outro ciclone, mas subtropical, mais próximo da costa paulista, entre a terça-feira (07) e sexta-feira (10), ajudando a canalizar mais o corredor de umidade para a região e na formação de instabilidades nas áreas de São Paulo, como Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Vale lembrar que entre os dias 08 e 14 de março a precipitação vai aumentar de forma significativa entre os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, com volumes de 200 mm, conforme indica os modelos numéricos, aumentando o risco para transtornos, como inundações e deslizamentos de terra entre esses estados. Pois nesse período, além do calor, temos a persistência do corredor oriundo da Amazônia nessas áreas.
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