Buraco se formou sobre o Atântico Sul, saiba mais

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Buraco

Nesta quarta-feira (07), um "buraco" despertou a curiosidade dos meteorologistas, a imagem foi capturada por satélites meteorológicos. Trata-se de uma mancha azul escuro, ou seja, o denominado “buraco” são as camadas que estão sem nuvens, pois as camadas de nuvens estão em branco.

As camadas sem nuvens, o “buraco” sobre o oceano do Atlântico Sul, entre o Brasil e a África, é um anticiclone, centro de alta pressão atmosférica.

Na avaliação do modelo meteorológico ECMWF, o centro desta alta pressão atmosférica foi estimado em 1035 hPA e está associado a forte massa de ar frio polar que passou no final de junho e primeiros dias de julho sobre o Brasil.

Região anticiclônica tem pouca ou nenhuma nebulosidade

Subsidência anticiclônica

Temos áreas onde a pressão atmosférica está aumentando e outras áreas onde a pressão do ar tende a baixar, na atmosfera ao redor do globo. É chamado de centro do anticiclone, o local onde encontramos o maior valor da pressão atmosférica.

Representação em isóbaras (linhas que unem pontos de mesma pressão do ar) do anticiclone

O anticiclone causa a subsidência do ar ou ar subsidente, movimento do ar de cima para baixo. Onde o ar está subsidente, há poucas ou ausência de nuvens e ar seco.

Alta pressão atmosférica causa a subsidência, que é o movimento do ar de cima para baixo
O ar subsidente é seco e inibe a formação e o crescimento das nuvens.

Os centros de alta e baixa pressão se intercalam, como uma frente fria, por exemplo. A região onde crescem muitas nuvens e chove é área de baixa pressão atmosférica. Depois da instabilidade, a nebulosidade se dissipa e esfria, porque a alta pressão de origem polar começa agir.
Atualmente temos também um anticiclone sobre o interior do Brasil. O “buraco” capturado nas imagens pelos satélites meteorológicos GOES 16 e Meteosat é a região de subsidência do ar. Com informações Climatempo

Anticiclone sobre o Atlântico Sul em 07/07/21

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