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Ao lango do mês de abril, o tempo no Brasil tende a fiar com temperaturas acima da média, na maior parte das Regiões, especialmente em áreas de Mato Grosso do Sul, interior de São Paulo e também parte da Região Sul, mais especificamente no norte do Rio Grande do Sul, meio oeste de Santa Catarina, norte e oeste do Paraná.
Essas áreas terão maior domínio de massas de ar quente e seco, que vão prevalecer boa, parte do mês, trazendo condições de temperaturas mais altas e alguns períodos até de calor intenso, especialmente em Mato Grosso do Sul.
Este cenário, também, é previsto para algumas áreas do centro-oeste e norte do estado de São Paulo e norte do Paraná, especialmente na primeira quinzena de abril, com calor ficando mais acentuado. Nas demais áreas do país a tendência também é de temperaturas acima da média.
Outras regiões que merecem destaque com relação à temperatura aciuma do normal é a faixa litorânea do Nordeste, desde a costa norte até a faixa leste, estendendo em direção à Bahia.
El Niño x La Niña
A tendência já é de enfraquecimento total do fenômeno no decorrer de abril e entraremos na fase de neutralidade – sem El Niño e La Niña no decorrer do mês. Há probabilidade da La Niña desenvolver-se entre Junho/Agosto de 2024, com atuação voltada mais para o inverno no Brasil.
No decorrer do mês, também teremos mais entradas de ar frio, especialmente no Sul. Essas primeiras massas de ar frio do outono com uma intensidade maior vão encontrar ainda um domínio de ar quente sobre grande parte do país, então isso poderá trazer temporais sobre o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, até mesmo áreas do Paraná e de Mato Grosso do Sul.
Essas massas de ar frio acabam trazendo eventuais quedas de temperaturas também para o sudoeste de Mato Grosso do Sul e boa parte da Região Sudeste. Uma vez que essas massas de ar frio em São Paulo, elas tendem a passar mais por via litorânea e não tanto por via continental.
Há risco de entradas de ar frio pelo interior do continente, trazendo queda de temperatura em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, até mesmo no sul da Amazônia, mas teremos barreira de ar quente seco, então esse ar mais frio ele de escoar pelo leste do país, influenciando mais o leste da Região Sul, trazendo quedas de temperaturas um pouco maiores para sul e leste de São Paulo, até mesmo áreas do interior e centro-sul de Minas Gerais, no Rio de Janeiro e Espírito Santo, podem ter algumas quedas mais expressivas de temperaturas e nessas áreas a temperatura desvia um pouco menos em relação à média, ela fica mais próxima da normalidade, mas com um ligeiro viés positivo.
Chuva ao longo do mês
Com relação à chuva, ela tende a ficar acima das médias áreas do centro-sul da Região Norte, então pegando Acre, Amazonas (sul), também no norte de Mato Grosso, áreas do Centro-Norte do Tocantins, quase todo o estado do Pará, com exceção do extremo norte, parte do Maranhão, Ceará, Piau, áreas ali do Rio Grande do Norte, Paraíba e também toda a faixa leste até o sul da Bahia, onde a chuva toda a faixa leste até o sul da Bahia, onde a chuva aumenta bastante em volume e frequência agora em abril, a sazonalidade atuando, mas elas tendem fica mais volumoso do que o normal, uma vez que o Atlântico está muito aquecido, com temperaturas ainda acima da média.
Em áreas do Brasil Central, interior da Região Sudeste, quase todo o Centro-Oeste e algumas áreas até da Região Sul, a chuva tende a ficar abaixo da média, então ela já tem uma redução natural nessa época do ano, os volumes já serão menos acentuados, bem menos expressivos a chuva “típica de verão”, elas ocorreram com uma frequência bem menor, mas ainda teremos algumas, inclusive na primeira quinzena do mês.
Frentes frias em abril
As frentes frias, principalmente que vão passar pelo Rio Grande do Sul, parte de Santa Catarina e vão avançar mais pela zona costeira de São Paulo e Rio de Janeiro, e isso associado a uma condição de águas um pouco mais quentes na faixa litorânea e rio, ainda pode trazer um risco de volume excessivos de chuva em alguns períodos no litoral do Paraná, Baixadas Santista, litoral norte de São Paulo, Costa Verde, Grande Rio, também a região serrana e até mesmo na área da região dos lagos, então nessas áreas tendem a ter um risco maior de volumes mais. Com informações da Climatempo.
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